Na maior bifurcação do mundo
ninguém mais se mexia. Estavam todos parados, mas de repente alguém vindo de outra
via cruzava entre as multidões, escolhia o caminho e seguia. Seguiam muitos atrás apenas pela postura e a
confiança nos passos. Parece ser assim hoje em dia, no entanto nada mudou sobre
o engano das aparências e delas enganarem.
O respeito desceu para áreas
mais ao sul e o norte tem sido solitário e inóspito para quem chega até ele. Há
uma tentativa constante de despersonalização da pessoa, disfarçada de independência,
liberdade e construção de personalidade. Não é claro que a independência é ter
autonomia para fazer o bem entendido por si bancado pelas próprias finanças e
liberdade é a ponta do iceberg, um sentimento de uma emoção particular de cada
um. Até vir o Titanic diário desafiando tudo e todos garantindo não afundar...
Neste caso do indivíduo, eu
vejo cópias coletivas o tempo inteiro... Como um par de asas idênticos de borboletas que pousam e precisam do mesmo impulso e força nas duas asas para voltar a voar. Não são idênticas... Há assimetria em toda parte e em grande parte de nós mesmos.
Afundadas em pensamento e
atitudes parecem réplicas de uma programação inserida no nosso cérebro. Um grande
ensaio de como viver e morrer. Há um julgamento constante do outro, do próximo
sempre baseado em si mesmo e em “exemplos”. Se ele pensa diferente da gente
está errado, se ela não faz o que faríamos não está certo...
Não somos ninguém para dizer às
pessoas como devem pensar e agir! Não vestimos a pele delas, não estamos sob as
situações terminadas, ou terminais, parcialmente responsáveis pelo caminho culminando
na forma que a pessoa está. O que sabemos afinal, além de apontar o dedo e
criticar? Não estamos falando de lei,
moral ou ética e sim de criar instantâneos anjos e demônios. Respeitar o direito de todos de ser e estar não
é aceitar ou ser conivente é finalmente aprender a Amar.
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