O indireto doeu além da bebida alta
Fez a curva do bafômetro e levou as sobras contigo
Junto com pedaços da esperança perdida
Foi quando o céu fechou e a luz foi impedida de entrar
Aturdida enquanto o mundo era breu e gelo
Embriagadas das verdades caladas no copo vazio
As pessoas caíram, já não estavam mais entre as escuridões
Onde as ilusões não eram noite sem brilho, já eram elas
Amarelas levadas para a descoloração
Brilha o fundo da garrafa no momento da confiança devassa
Devastar os bloqueios do corpo vago a pintar
Um agora neutro concedido ao próprio inimigo, no espelho
Envergonhado o suficiente, não o bastante... Para mais se envergonhar
Estender a mãos para o escuro, adiantar o relógio e esperar...
Tirei essa também no Rio Paraguai/15h32(Rafael Belo)Folha de Outono 07 de junho 2009.
2 comentários:
Ahhhh...eu gostei muito, não sei pq ninguém comentou....
"Envergonhado o suficiente, não o bastante....para mais se envergonhar", é genial!!!
Bj
Genial seu coments hehe obrigaduu La. Beijos
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