quinta-feira, julho 28, 2011

Pureza interna na face

*(Vossa majestade felina desconhece muros e grandiosidades do poder porque para ele o grande é a pequenez e a humildade que permite enxergar os detalhes dos pequeninos... Captei num momento especial de observar o muro)


Bate a ilusão de Salomão da sapiência e inteligência suprema

mas nada na fase extrema é sábio e inteligente nas nuvens em dissolução
ser grande é uma adoração a cegueira nos lábios emergentes
escondendo o ranger dos dentes do falso poder

melhor é ser pequenino para enxergar e ver pelos olhos alheios
o sorrateiro jardim florescer com a beleza posta em frascos
com aroma inodoro para os cascos dos inteligentes demais e sábios em demasia

uma fantasia da nudez exposta pelas sobras à mostra de um passado humano
nos trapos de um pano não fabricado mais

nada demais a não ser amostra da arrogância posta em disfarce
pelo branco arte vestido em amarelos dentes sem latitude e longitude pungentes
amiúde falta de localização da situação perdida dos holofotes pendentes
na face da realidade acessível do incrível ser humilde

independente na atitude pura interna, iluminada na expressão sem sombra.


(Rafael Belo – às 9h46 – 25 de julho de 2011)

3 comentários:

Celsina disse...

Rafa, querido! Que saudade imensa dos seus belos textos! =)

Lindas palavras... me lembram da importância das pequenas coisas.

Gostei da foto!
ps.: adoro gatos ^^
Bjss!

Kellen disse...

Querido, obrigada pelos comentários no blog. Volte sempre, tá?
E parabéns pelo seu blog, muito legal!
beijos

Unknown disse...

Belo...
A audácia e intrepidez de suas palavras ora me assustam, ora me fascinam...
Adoro seu jeito de escrever e seu olhar sobre o mundo.
Gostei da foto, mesmo não gostando de gatos...