pétala por pétala pecamos em possessão
não nos juntamos para sermos flores
ao invés de sermos primavera somos verão
desbotamos em preto e branco todas as cores
seguramos sem saber darmos as mãos
sinceramente surramos sonhos em solidão
rumamos rios rasantes até em um instante nos vermos ramalhetes
ao avesso atravessamos o coletivo e cada pétala passa a ser flor
seja onde for o aroma se espalha e une todo grão em um banquete
calha opinião guardada na mente desmoldada sem limites para absorver.
(Às 11h13, Rafael Belo, quinta-feira, 20 de outubro de 2016)
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