O desconhecido vive a espreita e dentro de nós
em cada passo novo o minuto passa algoz despercebido
até o passado pode ser futuro se não for veloz conhecido
somos desconhecidos com todos os motivos a brotar
não sabemos exatamente o resultado do nosso caminhar
rondam sombras de olhos longos tentando nossa alma levar
nevam cinzas incendiárias nas diárias de desconhecer o nosso lar
compram mentes indigentes quente fica frio facilmente nada está no lugar
sabemos tanto a saber coisa alguma a cabeça da menor agulha apura nosso
conhecer no grão de estrela do invisível do diverso infinito universo vamos procurar
nosso estar.
(Às 10h04, Rafael Belo, 25 de outubro de 2016, terça-feira)
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