no fim da rua a vermelha cheia lua estaciona suas fases
lares do começo de outro caminho dos nossos internos mares
nuas marés vão nos inundando enchendo nossos olhos de praias
ressacas da insônia puxando para o mundo todas as vaias
para podres poderes um velho novo sujeito julgando
sujando conceitos com imunda alma apoderando burras palmas
preconceito de quem só sabe ser passado moldado aos absurdos
surtos da distorção da visão achando ter opinião quando não
é nada mais apenas um cais um demais ecoando abismos sem conteúdo
sem permissão olhos rasos são cegos cavam egos só afundam.
(às 10h59, Rafael Belo, terça-feira, 18 de outubro de 2016)
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