terça-feira, setembro 04, 2018

não sabemos








não há nada novo não há nada interessante
os semblantes estão apagados os indivíduos embriagados
todos guardados nas caixinhas dos achados e perdidos
as vidas seguem bem cuidadas pelos outros

totalmente descuidadas por nós mesmos
embalados na embalagem dos medos
treinamos o olhar de fortes

enfraquecidos pela coleção de inseguranças
na confusão das abundâncias com fartos glúteos

surdos ao que nos dizem os sinais os demais adiante nem procuramos nos informar e ainda não descobrimos como parar.

+ às 16h05, Rafael Belo, terça-feira, 04 de setembro de 2018+

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