a Liberdade queimou a venda da Justiça
cruzando os braços da estátua do cristo carioca
trazendo o alto da crista
da onda afogando mágoas com palpites
despistes do desequilíbrio
queimando a vida no combustível gasto
incendiando pastos
anotado no pagar depois
apagado no estouro do gado
marcado onde ninguém notou
nota riscada da manada vendida
vencida na validade desta estrada não pavimentada
construída cheia de custos
destruída quando esquecem
cabe ao Eu ser Justo.
às 11h49, quinta, 11 de novembro de 2020, Campo Grande-MS.
+-Rafael Belo/*
Nenhum comentário:
Postar um comentário