terça-feira, dezembro 01, 2020

Nosso doce veneno

 









por Rafael Belo


Preciso de doses de solidão. Todo mundo precisa, mas a interação é essencial para nossa humanidade  para não nos perdemos na escuridão sussurrando por aí. Há mortes e casos horríveis nos jornais todos os dias. Falta Amor. Falta Deus. Nos deixamos levar pela gula, pelo orgulho, pela ira, pela preguiça, a ganância, inveja, luxúria e esta ânsia de satisfazer nossos desejos é nossa perdição diária e origem de todas as nossas falhas.


Falhamos da forma mais imperdoável e nos transformamos no próprio eufemismo. Esta forma de amenizar a seriedade dos nossos atos distorceu o mundo ao nosso gosto. Gravemente matamos o mundo e nos marcamos na busca da perdição. Questionamos Deus que habita em nós e espera nosso reencontro. Nossos passos em Sua direção são desviados por nós mesmos reféns das nossas fraquezas. 


Nos revelamos enfraquecidos por toda parte, nos divulgamos e expomos de maneira tão brutal que ignoramos os pecados que espalhamos como realizações e conquistas que todos podem ter com o mínimo de esforço… Somos instrumentos manipulados como exemplos das vontades realizadas. Escolhemos a carne todos os dias ao invés de escolher o espírito, ao invés de escolher Deus.


Seguir nossos pecados camuflados como vontades que temos o direito de realizar é a forma mais insaciável de viver. Deus nos perdoa toda vez que nos arrependemos de coração, mas ao invés de querer viver Deus habitando em nós, seguimos querendo saciar nossas vontades sem fim desaprendendo, utilizando a fé como corda na nossa queda constante e de maneira conveniente nos afastamos e nos aproximamos quando queremos. Mas até quando vamos viver em iniquidade e nos fazer de desentendidos?


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