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sábado, julho 30, 2016
sábado, dezembro 19, 2015
sábado, novembro 21, 2015
sábado, junho 27, 2015
quinta-feira, junho 25, 2015
permanentes
As peças caem umas sobre as outras
ostras que deveriam se abrir e se fecham
testam a dolorida dor da queda em fila
ensina inevitavelmente o efeito dominó
pó acumulado exagerando o mundo
no fundo da poeira estamos à beira
de um abismo de luz pulsante
e na falta de cidadania deixamos de ser cidadãos em
um instante
distantes de Amar a si e ao próximo no ócio de faltas
somatórias
divisórias chorando direito sobre direitos da cegueira
provisória.
terça-feira, junho 23, 2015
destros
Fale direito na direita
da Rua Direita
em qualquer direção da
Sé veja as diversas facetas da fé
lado a lado com o
paralelo do labirinto das informações
as migalhas dos direitos
estão perdidas nos mendigos em contemplações
a vida como poderia
ser não é
e os dedos apontam
culpados em todas as direções
turistas nativos no espelho
das divagações girando em pé
olham abobados para
onde deveriam ir e não vão, presos nos vão
maré de gente se
achando esperta mas tão inocente recebendo cafuné
outras tantas ondas se
misturando para não perguntar e se perdem na falta d’água deste mar.
domingo, junho 21, 2015
sábado, junho 20, 2015
Compreendo (understand)
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quinta-feira, junho 18, 2015
errar o alvo
cai a depressão bem no meio da preguiça
arisca na moleza de rosnando se encolher
lentamente domina o sofá aterroriza
anonimamente escolhe as sombras para desaparecer
engole a gula voraz com olhos de cólera
medica sua inveja tarja preta com orgulho
se apega a avareza com toda luxúria inglória
espreguiça todo o casual vestido de embrulho
assumo o motivo extensivo do espalhar da cárie
omissa ao sorrir o esquecer da glória não estou
seguro
em cercados com o desencadear do segundo evito pecare
estou de baixo a médio imaginando o assédio em sete
pecados.
(às 23h21, Rafael Belo,
quarta-feira, 17 de junho de 2015)
terça-feira, junho 16, 2015
pequenos pedaços
um silêncio
me incomoda de hora em hora
pontualmente
se interrompe procurando pensamentos
olho para a
noite no quarto procurando dormir mas demora
não há um
olhar de volta já sou só documentos
números
embaralhados ao vento pela escuridão senhora
em alguma
história o horizonte me percebe em momentos
não durmo
já faz tanto tempo que a insônia me explora
minha
percepção se vai como se só houvessem tormentos
não quero
ser tão permanente quanto tanta coisa provisória
assedio
meus sadios isolamentos me rasgo tão pequeno me jogo fora.
(às 02h10, terça-feira, 16 de junho de 2015, Rafael Belo)
domingo, junho 14, 2015
quinta-feira, junho 11, 2015
sobrevivente do viver
todos os sentidos alertam o tempo está acabando
as forças antes vivas se foram em um suspiro
respiro fraco quase em linha reta nos escombros
o peso do planeta oscila gravemente nos meus
ombros
trombo em cada objeto desavisado superficialmente
inspiro
espirro as entranhas emaranhadas direto dos sonhos
carentes de alimento estão suspensos mas não
morrem
doentes como adoeço ao me distanciar de mim
lágrimas jorram frias gritando não chorem
desmoronem no sofrer que em um arrepio profundo me
inundo e vou viver.
(Rafael Belo, às 12h17,
quarta-feira, 10 de junho de 2014)
domingo, junho 07, 2015
sábado, junho 06, 2015
terça-feira, junho 02, 2015
fim do mês
perdeu-se das migalhas espalhadas pelo caminho
tornou-se aquele mesmo que não era ele
mastigou seu dom como pão amanhecido
de muitas manhãs sonhadoras endurecido
envelhecido pelo acelerar do arrastado tempo
vento dentro da ampulheta misturando o dia as horas
a vida
de repente o conteúdo escapa e o homem-máquina
já nem aproveita o motivo de trabalhar pausa
dramática
dignidade e respeito já perderam a definição
nas fileiras incontáveis do fim do mês há tantas de
escravidão.
(Rafael Belo, às 22h09,
segunda-feira, 1º de junho de 2015).
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sábado, maio 30, 2015
sábado, maio 23, 2015
quinta-feira, maio 21, 2015
produção seriada
de
repente todos doentes tossem
inflamações
ranger dos dentes
vermelhos
olhos dizendo pare
repare
a exaustão separe o cansaço
ampare
o laço da retina vendando as retinas enfeitando pescoços no espaço
não
há cortinas só esforço nem a evasiva privacidade
a
insegurança é a violência do apodrecimento da verdade
o
cotidiano automatizou o humano
corrompeu
seus planos e os disfarçou de disfarçado otimismo
somos
todos ostras do ostracismo na fascinação
sem
reparar nas pérolas em alto escala de reprodução.
(Rafael
Belo, às 07h47, quarta-feira, 20 de maio de 2015).
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terça-feira, maio 19, 2015
diários
rompem
as sustentações caindo sem chegar ao chão
corrompem
ilusões com ilusão para acabar com o inevitável
da
noção perdida se perdendo na encenação
na
queda da tentação do mais provável
contagem
regressiva para autodestruição
três
dois um implosão conspiração domesticável
corcunda
da impostura da rejeição inviolável
volátil
explosão pedras no lago
fogo
fátuo no saco na cabeça cotidiana manutenção...
...mais
diárias dos olhares da aproximação agressões de fatos.
(às11h25,
Rafael Belo, segunda-feira, 18 de maio de 2015).
domingo, maio 17, 2015
Reino (Kingdom)
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