um silêncio
me incomoda de hora em hora
pontualmente
se interrompe procurando pensamentos
olho para a
noite no quarto procurando dormir mas demora
não há um
olhar de volta já sou só documentos
números
embaralhados ao vento pela escuridão senhora
em alguma
história o horizonte me percebe em momentos
não durmo
já faz tanto tempo que a insônia me explora
minha
percepção se vai como se só houvessem tormentos
não quero
ser tão permanente quanto tanta coisa provisória
assedio
meus sadios isolamentos me rasgo tão pequeno me jogo fora.
(às 02h10, terça-feira, 16 de junho de 2015, Rafael Belo)
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