De olhos
bem abertos o sorriso
sonhava
o passo lúcido onírico
o
sonho do sonho era acordado
preciso
como os de olhos bem fechados
Ainda dormindo
pela metade
na posse
da chave sem utilidade no pé alado
como um
identidade possível do outro lado
um
achado comido pela saudade
de
quando o sono consciente esquecia a idade
ficava
inconsciente, faminto, e se transformava lentamente [ de verdade] em sonhado.
(às
22h30, Rafael Belo, quarta-feira, 15 de maio de 2013).
2 comentários:
Legal...muito bom! mamy
Olá, nobre Rafael.
Esses sonhos alados, caminhantes, que dançam de um lado para o outro, quando páram, escolhem os seus cupidos, e parecem despertar para um tempo de contentamento. Ou, lamentação, por não ter sido sonhado mais tempo, para alimentar-se de quimeras e sorrisos desejados. Sonhos ? hum...,...,...
Abraços, Arariençados.
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