Pontos e vírgulas
As nuvens tocam a gente
e de repente, somos dissipação
o presente se faz no ausente
e cinicamente as estradas estão interditadas pela indefinição,
da razão
oculta, ocupada, com alguma manutenção
e no foco da velocidade, somos distração
durante toda a jornada, a vírgula perdida
está editada em outra posição
toda construção muda de sentido
a cada perdido nas frases longas, há a respiração.
(às 08h52, Rafael Belo, quarta-feira, 18 de dezembro de 2013)
Nenhum comentário:
Postar um comentário