Empoeirado cérebro sem mérito do
rumo tomado
goles brutos escorrendo com incalável
boca
solidões carentes do desespero indomado
Se vão as rédeas rentes tementes às
tensões soltas
tudo é permitido nos impulsos
deitados dos pecados
ditados em braile no contorno das
peles sem roupas
poupas tua língua de queimar aos
lábios molhar?
a fogueira estrala sem sentirmos a
rasa vala louca
nos prendendo no labirinto imoral
marcado
parado do lado avesso do abismo
onde o coração traído estoura.
(Rafael Belo, às 20h33, segunda-feira,
25 de julho de 2016)
3 comentários:
Muito bom Rafa!!!
Muito bom Rafa!!!
obrigado Beca!! +RebecaMendes
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