nos dilatados olhos tudo está
embaçado
desfocado no não pensar embaralhado
enfileirado em algum lugar tão
intocado
bem distante do querer ir se
acorrentar
abortos da falta de ar
responsabilizando o corpo por não se entregar
morrem as borboletas no estomago acaba
a adrenalina em sono
todo rasgado pano vira cama de
cão tecido de chão e lá se acumulam senãos
fingindo ser senões nas
insinuações dos últimos serem os verdadeiros primeiros
vagarosamente volta visão torta
simulando ser Torre de Pisa
cisma a maioria da vibrações pela pele permitida distraída no
chuveiro
refresca um possível Eureka até o
banheiro ser vapor
tentações estouram a lâmpada
antes do sol terminar de se impor.
(Rafael
Belo, às 00h23, quinta-feira, 28 de julho de 2016).
3 comentários:
"Morrem as borboletas no estomago acaba a adrenalina em sono
todo rasgado pano vira cama de cão tecido de chão e lá se acumulam senãos
fingindo ser senões nas insinuações dos últimos serem os verdadeiros primeiros
vagarosamente volta visão torta simulando ser Torre de Pisa"
Adorei essa parte!!!
Beca
"Morrem as borboletas no estomago acaba a adrenalina em sono
todo rasgado pano vira cama de cão tecido de chão e lá se acumulam senãos
fingindo ser senões nas insinuações dos últimos serem os verdadeiros primeiros
vagarosamente volta visão torta simulando ser Torre de Pisa"
Adorei essa parte!!!
Beca
Volte sempre Beca! Muito obrigadooo @RebecaMendes
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