tudo igual na colossal vitrine da noite
açoite do vento assobiando distraído
olhar pedinte camuflado na distância
estar alado na implicância ao lado do foragido
ânsia de levantar cada desejo traído
atraído pelo canto da esperança da sereia
areia de construção desviando o olhar do objetivo
deixando vermelhos olhos tratados como fingidos
ouvintes sem atenção forrando constantemente chão caídos
esconder-se na multidão delírio da ilusão mastigados mundos.
(às 11h37, Rafael Belo, 11 de outubro de 2016, terça-feira)
Um comentário:
Uhuuu....legal!
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