impreciso
Lá para o
céu, todos olhavam
ritmados pelo
zumbido sem fim
não havia
nada naquele branco papel, mas buscavam
era
incômodo aquele barulho reunido de tantos insetos
brilhavam
todos os olhos, iluminando o teto
tudo mais
era escuro, uma noite desaluada, desestrelada,
sem horas,
só aquela chuva suicida, daqueles pequenos nadas
enquanto os
nada grandes, se apequenavam de impotência
apagaram os
olhos e ficou só o som
não sabiam
se era sinal ou ruído, nem se era preciso dizer se era mau ou bom.
(às
09h08, Rafael Belo, quarta-feira, 10 de outubro de 2013).
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