olhos vermelhos boca espumante
bufante touro envenenado no revide
cheia de palpite a língua fere ferina
intempestiva adrenalina apertando as mãos
gosto de sangue nos lábios a cada mordida
enquanto a bala disparada dá uma afetação
prazer efêmero droga natural exalada no corpo
tudo torto exaltado forçando a palavra
escrava da manipulação amortecendo quedas no toco
esperança é funcionar vingança em busca de um alívio morto sem ressurreição.
+às 12h22, Rafael Belo, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018+
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