terça-feira, fevereiro 27, 2018

Barrabás





olhos vermelhos boca espumante
bufante touro envenenado no revide
cheia de palpite a língua fere ferina
intempestiva adrenalina apertando as mãos

gosto de sangue nos lábios a cada mordida
enquanto a bala disparada dá uma afetação
prazer efêmero droga natural exalada no corpo

tudo torto exaltado forçando a palavra
escrava da manipulação amortecendo quedas no toco

esperança é funcionar vingança em busca de um alívio morto sem ressurreição.

+às 12h22, Rafael Belo, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018+

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