amanhã chega na manhã como um sono não terminado
limbo modificado coçando os olhos amanhecidos
não estou mais adormecido até um eu antigo despertou
os bocejos repetitivos querem espantar o tédio o dramacídio do que não
passou
olhando o quanto somos repetitivos e aprisionados ao medo de ser perdedor
pensando na sabedoria popular na febre que voltou
os ditados vão costurados na boca como um lábio opressor
o outro lado se arremessou e finalmente soltou
a morte está viva na gente e ao perceber ela já passou
a gente não manipula o tempo não muda os eventos
é o acontecimento capaz de fazer pensar o pensador.
+Rafael Belo, às 09h30, quinta-feira, Primeiro de fevereiro de 2018+
Nenhum comentário:
Postar um comentário