Caem os céus se abre a terra
a destruição do não construído
interrompido pela pressa olhuda
mudando o tempo em dilúvio
nestas mudas da inundação
não há roupa capaz de cobrir
nenhuma voz sai da nossa mudez
saiu o silêncio pelo deserto na real loucura da realidade insensata
o dito fato é desdito pela voz ingrata procurando a verdade gratuita
atualiza-se o aplicativo esquecido na tela desligada dos nossos olhos
todo o visto visto até o brilho desviar o olhar na fuga contínua de se esconder do tempo.
+às 07h11, Rafael Belo, quarta-feira, 09 de outubro de 2019, Campo Grande-MS.+
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