Faz um favor? Finge que não estou e
finge em silêncio. Não quero ouvir nada a não ser meus pensamentos e as
mentiras contadas por mim no eco, assim, dos próprios fingimentos feitos quando
não escuto só solto monossilábicos com os lábios fechados e as narinas em
movimento. Esta hipocrisia acumulada...
Vai, é só como um prato de alimento
da imensa satisfação a um faminto destes que não tem uma decente refeição desde
onde alcança a própria imaginação. Minta para si mesmo... Por que não? É só uma
continuação da tua história inventada para se forçar na mesma estrada, esburacada
repleta de retornos e estorvos...
Esta onde tua vontade é despedaçar,
acabar com o asfalto e deixar o medo retornar. Sempre com pressa nas desculpas a se amontoar
como o pó daqueles amigos que tu não vês porque te dizem sobre tudo aquilo
necessário escutar e não te agradam como os colegas. Então se esconde e deixa
esta poeira barrar teu brilho...
Mentira este teu trajeto trágico
onde você se faz de mágico, mas na verdade não consegue criar uma simples
ilusão, padece de sinceridade e sente a dor da mentira ao redor, da maquiagem
ao protetor solar e quando tu mesmo mente parece mastigar uma mistura de pregos
enferrujados e vidros quebrados com pimenta Ghost
Chilli, Zaqueu... Agora posso quebrar o espelho e parar de falar sozinho. Deixa
as mentiras descerem na pia e chegarem ao próprio ninho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário