Culpamos o divino, o
sobrenatural, a providência, o parente, o amigo, o colega, o outro... Nunca a ação é reação dos nossos atos, quem,
senão nós, é responsável pelo que fazemos? Respondemos pelos nossos atos a não
ser quando somos incapazes ou assim considerados, mesmo omissos temos nossa
culpa, mas quando somos coagidos a situação é diferente, porém em um mundo com
tanto acesso as mais diversas visões e informações, a maior parte do tempo é
questão de preferência.
Preferimos vestir
responsabilidades que não nos dizem respeito, despir a humildade ausente em nós
e nos diminuir cada vez mais na nossa soberba disfarçada de vítima. Criamos uma
fachada tão bonita de nós mesmos que logo falamos de nós mesmos na terceira
pessoa do singular. Vivemos procurando desculpas para nossas faltas e nossos
exageros e seguimos os mesmos erros esperando, por milagre, ser um acerto da
próxima vez.
Deveríamos ser seres evoluindo,
mas colocamos nossa própria fé para guerrear com a crença alheia para provar
qual é a verdadeira. Está aí nosso problema, queremos estar sempre certos ou
provar sempre que o outro está errado... Vivemos feridos, machucados por nos
darmos importância ... Demais. Nesta mania
vazia de querer fazer parte de algo maior... Com qual intenção? Brigamos por
política, gosto e religião por qual motivo? Imposição e falta de argumentos transformando
nossa liberdade em prisão.
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