Chuva
corre corrente na vertical vem ventando veloz
violentas
vertigens vingadoras vazando vários véus
no som
do rasgar do céu chacoalhando curtamente
cada
mente mantida mecanicamente refém rindo regularmente
do
mesmo trem trilhando trilhas repetidas até descarrilar no ar
perdendo
perspectivas perpétuas pela paulatina particular efemeridade
enganando
campo-grandenses e paulistas geograficamente gerando grunhidos
gemidos
sobre ser sobretudo questão de lugar lentamente libertar maturidade
questão
de idade no tempo cíclico causando contato místico mastigando milimetricamente
o demorado círculo perfeito soltando o jeito da pressa que apressa a noção do
agora quando o tempo do relógio somos nós.
(às 01h01, Rafael Belo, terça-feira, 23 de agosto
de 2016)
Um comentário:
Ta quase uma roda de samsara
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