labaredas
lambem loucamente frios corações
congelados
cinzas lentamente letais
latejando
ainda senis sentimentalidades surradas
amarradas
amargamente apertadas em sinais juvenis do esquecimento
foge
o momento no sopro de agosto
emoções
fabricadas não adiantam mais
substitutos
se disfarçam de principais
línguas
mordidas imitam sorrisos fatais
lábios
umedecidos vendidos por desejo sangram nos jornais
está
tão escuro nestes dias sem fim eles se misturam e tudo acaba no jamais assim.
(Rafael
Belo, às 19h, quarta-feira, 04 de agosto de 2015)
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