Gemido
baixo doloroso,
com
olhar agudo e buscador
procura
o que o de repente levou,
corre
para alcançar o concreto do seu cheiro
vaga
tristezinha, a cadelinha, sozinha sem
jeito,
deita
na casinha, onde pouco deitou,
olha
o infinito pela parede,
enxerga
o que só ela vê
se
falasse ao invés de latir,
com
certeza diria: porque teve que partir, sem se despedir...
(Rafael
Belo, às 14h25, quinta-feira, 06 de novembro de 2013).
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