No
disparar das palavras sobrou um ponto, faltou uma vírgula
ambas
entaladas, na calada da garganta, no enrolar da língua
uma
concluída a outra perdida no entendimento,
nas
reticências do vazio argumento, era engano, uma íngua
fala
toda camuflava na leveza do propano,
esperando
para explodir na primeira faísca das provocações,
dispostas
nas públicas exposições, alguma farsa, debaixo do pano,
onde
a falácia disfarça e cheia de graça
forja
um conteúdo, insere umas aspas, promove a hierarquia
para
ter de explicar se era verdade, tarde, o marasmo do sarcasmo ou ironia.
(às 12h14, Rafael Belo, quarta-feira, 27 de novembro de 2013)
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