Lutando
com o vento
Pelos cantos
da boca, as esquinas mastigadas
babas escorriam,
mas não eram de moças,
nem simples
ilusões alucinando percorriam algemadas
pelas
imagens distorcidas em todas as pontas soltas,
eram histerias
coletivas, receitadas duas vezes ao acordar
seguidas
das tomadas de outras tarjas pretas tolas,
fazendo
todo andar ereto e vistoso um disfarce do tropeçar,
bocas
viraram esquinas, olhos, janelas opacas,
e toda
imaginação virou parca fantasia repreendida,
outra vez a
comunicação perdida, girava no moinho, estava diagnosticada interessada,
as flores
eram espinhos.
(às 09h34,
Rafael Belo, quarta-feira, 13 de novembro de 2013)
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