Eles estavam
naquele quebra-cabeça, caso alguém esqueça não haviam peças iguais, ademais
pessoas também não são, mesmos os menos sãos admitem: nem a relação apaga a
personificação de quem seja. Gêmeos, então, procuram mudar a estética, a forma
e o conteúdo, sobretudo querem ser diferentes, se destacar no meio da gente, se
apelidando de multidão. As peças no fim completam, até à beça...
Umas para
encaixar outras de encaixe, mas há quem ache que dois náufragos resgatados de
continentes diferentes aceitem ser ilhas neste arquipélago repleto daqueles
Estreitos de Bering mesmo se o acompanhamento mental for desigual na hora de
comparar as peças, mas só porque não se pode comparar diferentes peças e era
isso que eles compartilhavam: este pensamento. Talvez até dividissem os
corações trocando um pedaço pelo pedaço do outro.
Bons selvagens
quebrados pelos “constrangimentos sociais” revirando Rousseau pelo avesso em
digitais, vendo o esforço dos oprimidos reprimidos pelo grito utópico das
fronteiras em tópicos criadas na divisão entre escolha e obrigação. Unindo a
Pangeia novamente como a Árvore da Vida com tantas raízes inseridas em galhos
como pensamentos vagos por toda direção. Eles estão pagos pela própria floração.
Mas às
vezes lançam suas redes tentando compreender quando ser social e quando ser individual,
os extremos do pessoal e coletivo, são seres subjetivos, eles... O
desenvolvimento intelectual foi passando de ano com notas mínimas empurrados
para frente como se isto fosse preparo e quando não raro, eles abriam novas
vagas e a interpretação ficava no limite. O palpite era sempre algo mais e só
de vez em quando era demais...
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