um ataque de pânico humilha o ânimo de toda
ilha,
desânimos comporta composta de um homem só,
tão sozinho que se atrapalha ao falar
consigo,
improviso da solidão, campanha da campainha
disparar de antemão,
e ao invés de chamar fazer o alerta,
à alergia alegria a se espalhar e contaminar
cada cabaço do arquipélago
com elos que ninguém pode negar,
enquanto o coração treme, geme a pele:
alguém pode tocar. Quem chegar vai repatriar
e forçar a ilha... A ser pessoa e lugar.
(Rafael Belo,
às 07h38, quinta-feira, 06 de novembro de 2014).
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