a aparência
estava à beira da morte,
morreu na
ignorância resort
cheias de
gatos de luz, sua iluminação roubada
era para
um morto ambulante espalhando pus
nada
tinha a ver com azar ou sorte,
voar fora
da asa alheia “não que importe”
é nunca
sair da gaiola nem com a mente
sem ser
forte nem na palavra, encravada, indigente itinerante, arrancando devagarzinho
os braços dos passarinhos
e
fingindo saber o que fazer com as asas.
(Rafael
Belo, às 07h38, quinta-feira, 13 de novembro de 2014).
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