quinta-feira, novembro 13, 2014

O que fazer?!


a aparência estava à beira da morte,
morreu na ignorância resort
cheias de gatos de luz, sua iluminação roubada
era para um morto ambulante espalhando pus

nada tinha a ver com azar ou sorte,
voar fora da asa alheia “não que importe”
é nunca sair da gaiola nem com a mente
sem ser forte nem na palavra, encravada, indigente itinerante, arrancando devagarzinho os braços dos passarinhos
e fingindo saber o que fazer com as asas.

(Rafael Belo, às 07h38, quinta-feira, 13 de novembro de 2014).

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