se o poeta
não sorri, não revela rima,
sua sina
o prendeu na gaiola e jogou a porta fora,
não há
como sair, poeta sem poesia não há de existir
engaiolado
talvez partir, já que seus versos não estão mais por aí
sua
imaginação definha, quem sabe imagina a si mesma livre do corpo, liberta da
mente, no absurdo desta gente
não saber
que a morte é parente, íntima de todos
e a carne
é ínfima... Diante do tamanho da Alma
enquanto
os passarinhos passam passinhos para quem não sabe voar.
(Rafael
Belo, às 07h31, segunda-feira, 10 de novembro de 2014).
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