o
granizo cai nas pessoas de vidro
elas
se estilhaçam antes do tempo previsto
juntam-se
os cacos juntos no palco do improviso,
fecham-se
as cortinas como as nuvens escuras no céu.
mas
o ritmo das geladas gotas golpeando a janela
parece
trincar todo o vidro restante rasgando ruidosamente
o
céu, com cauteloso trovão tão titubeante
seguido
do cegante fulminante farol faiscante do raio
ou
ao contrário.
Só
nós somos páreos...
Mercenários
dos erros cometidos de interpretação.
Para
entender o outro torna-te a ti mesmo então
ou
caia como chuva na cidade em vão.
(Rafael
Belo, às 17h48, quarta-feira, 25 de janeiro de 2015).
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