acompanham-me as manhãs em
um tempo que não sei definir
elas podem ser noite de
repente e às vezes tanto resistir
parecendo uma ausência em
mim embaralhando o dia
com cartadas de diferentes
baralhos em mãos a sorrir
depois a meteorologia prevê a
chuva no sol e a pele na brisa arrepia
não é mais inverno e na
primavera as flores não querem cair
mas caem e forram o chão com
emoção na ventania
outubro já chama novembro e
corre o risco de se repetir
e se repetir fosse trazer um
encontro de quem fomos e quem seremos o que a gente hoje faria?
como sou um só na
coletividade acabaria começando a surgir viraria cinzas e renasceria
sem procurar retornos para
frente é companhia
Um comentário:
Belo retorno! Parabéns! Linda poesia!mamys
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