A todo momento bebemos águas
diferentes
sem sabores sutis somente a
intensidade da vida
transbordando sons e silêncios
suavemente exigentes
posturas prontas prometendo delicadas
descidas
dedicadas às passadas formas
evidentes de ser vidente
voando várias visões em
pensamentos de partidas
nas chegadas interrompidas pelas
palavras em correntes
sopradas suavemente sob a
pele adormecida
aquecida arrepiada na eterna
alvorada permanente
onde revoadas de milagres pousam
na gente.
(às 19h21, Rafael Belo, segunda, 26 de outubro de 2015)
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