Andar
em São Paulo não é fácil. Também não é difícil. Certo, certo é contraditório.
Se você se informar bem, planejar seus roteiros, confirmar as informações
levantadas e não confiar em qualquer rota do Waze (que aliás não tem culpa da
nossa “inocência”) você chega em qualquer lugar. Mas, é interessante perguntar
as direções e receber inúmeras respostas.
Elas
vão do local exato até o básico medo de responder e aquela balançada de cabeça
leste/oeste perturbada, desconfiada e com um leve “me deixe em paz”. Sem
segurança alguma você segue pelo labirinto paulistano. Se hoje poucos
jornalistas cumprem seu papel de consultar diversas fontes, imagine quem tem
piso salarial?
Já
me perdi tanto e perguntei em dobro em São Paulo. Entendi que as pessoas só
conhecem a própria rota e olhe lá, um desvio pode custar horas sem um retorno
porque se há um lugar onde seguir é obrigatório ser em frente é aqui. Tirando a
Avenida Paulista não há muitas linhas retas por aí, então em frente é sinônimo
de muitos desvios.
Mas
não retornos... Porque querendo ou não, não há volta e para não ficarmos dando
voltas até tontearmos em nós mesmo... Só há o adiante, a próxima chance e se
não soubermos conquistar precisamos aprender urgente mesmo sendo herdeiros,
coisas materiais tem prazo de validade, nós também e as respostas que obtemos
fazem nossas direções.
Um comentário:
Muito bom! Retrato perfeito de Sampa! Mamys
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