Uma
década de vida faz de uvas vinho do melhor quando se trata de um grande
escritor, Kazuo Ishiguro acordou o Gigante Enterrado com uma antiga árvore sem
folhas na linda capa azul espalhando esta cor para as laterais das páginas que
nos encanta do início ao fim de seu belo romance fazendo com que Axl, Beatrice,
Horácio, Sir Gawain, Edwin e Wistan façam parte instantaneamente das nossas
vidas.
Já
é um dos melhores livros que li na vida penetrando nas sua mente nas primeiras
frases: “Você teria que procurar por muito tempo para encontrar algo parecido
com as veredas sinuosas ou os prados tranquilos pelos quais a Inglaterra mais
tarde se tornaria célebre.” Kazuo pega nas nossas mãos como um amigo querido nos
levando a acompanhar a saga do casal de idosos e a importância do esquecimento.
Uma
terra pós Rei Arthur onde seu sobrinho, Sir Gawain, é um velho cavaleiro de
armadura cavalgando em Horácio seu fiel amigo. Vamos nos embrenhando nesta
névoa magnífica levando as lembranças desta era medieval onde o agora é vivido
aos tropeços em uma trama escrita como histórica (e vai ficar para a história)
onde a dragoa Querig é temida e crucial neste enredo.
Qual
o verdadeiro papel do cavaleiro e do estrangeiro guerreiro Wistan? Este fantástico
romance quase nos torna o barqueiro e sua função de atravessar o rio e o mar
recheado de amor, amizade e valores. Uma coisa é certa, sobre esta obra-prima:
é impossível tirar narrativa e personagens da cabeça e igualmente improvável
querer terminar a leitura. A vontade é nunca parar de ler O Gigante Enterrado.
Se
fosse você daria um jeito de ler este livro agora porque tudo o que quero é lê-lo
novamente.
(*)
·
Autor: Kazuo Ishiguro
·
Livro: O gigante
enterrado
·
Copyright 2015
·
Título: original The Buried Giant
·
Capa: Pedro Kastro
·
Tradução: Sonia
Moreira
·
Ficção inglesa –
Escritores japoneses
·
Editora: Companhia
das Letras
·
396 páginas
(*)
Nenhum comentário:
Postar um comentário