terça-feira, abril 10, 2018

Imaginária areia





mediana criatura meio humana metade lua
inteira incompreensão ao levar do caos
media em média seus conflitos sem harmonia
paus e pedras imperativos de casa a rua

escorraça a carcaça bebendo água da cabaça enquanto sua
no próprio deserto intempestivo sem meditação
só na imensidão de areia imaginária da insolação

não acha chão perde o próprio centro já na introdução
aviária desencontrando as asas vai viária moldando massas

mas antes que se desfaça rejeita a carapaça veste a carapuça e pulsa pulsa pulsa pulsa…

+às 13h18, Rafael Belo, terça-feira, 11 de abril de 2018+

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