terça-feira, abril 17, 2018

portas partidas



rangeu a porta mais alta que os dentes
em de repentes imprudentes quando o clima esfriou
uma voz raiou vibrou flutuou em versões gritantes e mudas
bruscas guerras seguem dentro das identidades em greve

breves como um milésimo terminando
em um breve estado catatônico
onde afônicos entram pela porta partida bufando

formam tecidos de estática em piras
ativas na incendiária lira lida em tudo que nunca se deixou para trás

neste acúmulo da especulação não há percepção nem o respirar só um mar de eus a mais.

+às 16h50, Rafael Belo, terça-feira, 17 de abril de 2018+

Nenhum comentário: