cadeado
aberto, chaves no portão
mas
ninguém quis não [invadir o segredo]
usar
de brinquedo, a privacidade da ocasião
os
limites estavam esticados, feitos filas de supermercados [em promoção]
no
limiar do gume, um verdume de dois lados tensos
tensão
tatuada arregalada nos olhos fechados
suspensos,
pelo passado sem pontuação
veio
em perseguição... Corroendo coração costurando almas
nas
palmas das mãos levantadas antes de perceber a confusão
verdade
silenciosa vem gritando em combustão: esteja onde estiver e vá onde for [não
esqueça as chaves no portão]
(às 19h34, Rafael Belo,
segunda-feira, 21 de abril de 2014).
Nenhum comentário:
Postar um comentário