virou-se em branca página
sem
lástima revelando o choro
em
coro, escrevia novas linhas a cada instante
nada
de vacilar, hesitante... Chorava e revelava o semblante
ali
havia todo seu interior e os cantos inclinados do sorriso
o
sol e a chuva na distância, envolvida entre um minuto e outro
aquela
chuva solitária, parecia a gargalhada [de um tempo limpo, distinto]
trovoadas
cintilantes traçando o instinto pelo céu
sentimentos
traçados jogados no fundo do amassado papel
depois
um pouco de sal, muito doce e uma folha terminada [com o zumbir das abelhas
embaladas no mel].
(às
22h35, Rafael Belo, quarta-feira, 16 de abril de 2014).
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