por Rafael Belo
Atrás dos contornos da
terra o sol mais uma vez é posto. Límpido e extremamente difícil de olhar
diretamente tamanha sua luz e beleza. Sempre disposto, incansável, diário... Nós,
depostos, o olhamos sem perceber ser um espelho, mas diferente dele nós vamos
nos corrompendo e toda corrupção causa violência. Corrompidos nos violentamos
antes de propagar esta destruição intrínseca.
O famoso efeito
borboleta misturado com o efeito doppler... Sabe algo entre o bater de asas no Japão
causar furacões por aqui e jogar sem parar pedras em um lago durante um dia sem
vento... Não queremos ter noção do impacto de nossas ações. Procurando vantagens,
tirando vantagens, agindo “enquanto ninguém está vendo”, ficando com o troco
errado, com o dinheiro achado, ignorando as consequências...
É como se nosso sol
parasse de nascer de repente e todo o planeta fosse Antártida, mas ao invés de
seis meses de noite estamos há mais de meio milênio na escuridão trocando bugigangas por
ouro, vidas por dinheiro e poder. Mas, a guerra está na mente há muito mais
tempo que a existência do Brasil sempre na tríade ganância, dinheiro e poder
Ao mesmo tempo somos a
pedra no lago e o bater das asas aplaudindo nossas saídas às ruas nos
manifestando, paralisando distante daqueles que nos representam fazendo leis,
berrando palavras de ordem afetando apenas as superfícies, na hipocrisia em crise
de risos de todos... Todo o sistema está corrompido. O dinheiro desviado lá,
desvia a educação aqui, desestrutura a segurança mais adiante e a violência é
autoagressão e um agredir incessante.
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