terça-feira, janeiro 17, 2017

amarrados



pousa no infinito um instante curando as horas passadas
solta os pensamentos confiantes voando pausas atropeladas
liberdades respiram fundo atrás dos olhos trazem asas imaginárias
batendo momentos transeuntes fora do alcance do som das cigarras

o olhar parado dança no horizonte em movimento o tempo não acaba
continua contratando concorridos silêncios deslizantes em muitos nadas
escorrendo esplêndidos esquecimentos principiantes no fim das jornadas

mergulhando em novos começos no sol se pondo e retirando em camadas
no pedaço de tudo pertencente ao antes nada no depois feito em fornadas

retiradas em mãos vazias cheias linhas desviadas onde o céu se amarra.

+às 11h29, Rafael Belo, terça-feira, 17 de janeiro de 2017+

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