terça-feira, janeiro 31, 2017

Não há razão





diretamente a mente sente o desconforto indireto desenhado
em tempestades isoladas no entendimento comprometido desolado
acuado no recuo das nuvens acumuladas por toda extensão do olhar
paira a miopia quando ecoa o silêncio na goteira da noite em uma visão

visto meu avesso cotidiano fazendo planos de clareza não sou de planejar
tempo está nublado em tons de nuvens na lógica ilógica da antecipação
futuro muda instantaneamente presente só existe hesitante depois não

nas mancadas da interpretação há o vão claudicante a conseguir começar
os problemas de visão são agudos inexiste gravidade porque não há razão

ganha a borboleta usando suas asas bravas pousando para polinização.

+às 12h54, Rafael Belo, terça-feira, 31 de janeiro de 2017+

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