três traves travam tudo no
nada
uma encruzilhada onde nem
tinham paredes
há uma rede bem gostosa para
embalar
um quarto aparece com quatro
divisórias provisórias em um lugar antes inteiro
É janeiro primeiro antes das
coisas começarem
mais uma miragem do novo
daquele déjà vu acumulado da vida até aqui ali na nossa frente pousa pavoneando
paralelos um pássaro
laço livre laceando liberdade
no horizonte que se põe
compõe um som inédito com
créditos carentes dos silêncios voam lenços antes tensos no vento preguiçoso
denso diluído detalhadamente atrevido nos descobrindo raros.
+às 09h01, Rafael Belo, terça, 02 de janeiro de 2017+
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