corrupção canalha cultua pequenas almas vendidas
ativas ainda alterando exageradas palavras perdidas
na seletiva hipocrisia atada aos desatados nós da vida
escondida
gritam ignorâncias quando quem é passageiro nunca quer
descer
esperança aparece na prece do povo mas com os
doloridos joelhos como em pé se manter?
ouvimos tão pouco há tanto tempo falando pelos ralados
cotovelos do proteger
o fio da vida se enrola em uma trajetória de espelhos
admirando o admirado permanecer no aconteceu
ah, otimismo automático disfarçando os dramáticos
pensamentos
somos ao mesmo tempo diversos momentos em um só ser
é natural abastecer respirar fundo e contar fechar os olhos e se imaginar.
+às 09h45,
Rafael Belo, quinta-feira, 12 de janeiro de 2017+
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