renova a pele
descamada camada sob camada dos anos que ainda virão
há uma
imensidão de passados impregnados nas marcas do corpo
céu e inferno
se perpetuam em uma eterna fumaça
não importa
nossa façanha há algo no faça a nos derrubar
precisamos
cair para enxergar para entender o desentortar no topo
há uma constelação
pulsando fora das nossas mãos em datas esparsas
janeiro vem
certeiro dando a sensação de recomeço de novo
quantos
interiores guardamos sob o peso solto da nossa pressão?
os silêncios
doem no peito enfartam horas ainda não nascidas
jazem
abortadas já sem serem sequer seduzidas pela vida
convertendo
tempo em espaço afrouxa o laço é o invisível
impossível de
se ver com os cotidianos olhos se não for sorriso.
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