os joelhos roçam o chão mas o
tempo da humilhação já se foi
cedem em quedas diretas os corpos
curvados de tanto peso carregar
no ar dedilha uma música o
profundo respirar onde alguém se impôs
suspiram silêncios sussurrados no
ambiente o estado impaciente para de gritar
nem oi nem bom dia o olhar
desafiador inspira um desprecisar
vacas e bois pastam na avenida
ruminando os restos urbanos das capitais
terminais líderes de nada se
apoderam da manada para descarregar
choca o choque intermitentemente está
ausente quem era para ali está
há cores no verde abaixo da
janela onde nenhum cinza vai apagar
flores ao invés de espinhos ajuda
a retirar o lixo para a Alma a carne domar.
+Às
08h29, Rafael Belo, terça-feira, 16 de maio de 2017 +
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