quinta-feira, janeiro 18, 2018

até quem não vem



Eu moro em mim e aonde quer que eu vá
sou um Estado um lugar cheio de silêncios repletos de nadas com um pouco de tudo e um outro tipo de som
estou em muitos quereres e covarde sou comigo às vezes

pouso distante de mim para observar azul
onde poderia estar no meu tempo preenchido de movimentos
não há incompletude por aqui só desconstruções
entrega lúcida às sensações em um fechar de olhos

sigo direto sem me importar com as paradas
descubro outros eus em próprias jornadas

não há desculpas nem esconderijos sou o que digo e faço não tenho embaraços só sigo meu ritmo e passo levando até quem não vem.

+Rafael Belo, às 11h53, quarta-feira, 17 de janeiro de 2018+

Nenhum comentário: