por
Rafael Belo
Olhe
bem no espelho e repita consigo mesma: não seja volúvel, seja solúvel! Misture-se
e mesmo assim vai se destacar. Respire fundo agora pare de falar consigo mesma...
Pera! Quem anda com espelho? Câmera de selfie... Isso! Pronto! Agora sim! Não
seja volúvel! Não seja volúvel! Seja solúvel! Seja solúvel! Misture-se e vai se
destacar! Até parece. Só preciso parar de sentir falta de tudo... Não! Sentir
falta é pouco eu sinto saudade. Sinto saudades de todo mundo e, às vezes, até
de mim mesma.
Eu
sou intensa sabe? Não me compare. Pare já com isso! Eu o-de-io! Enfim, como eu
ia dizendo... Como sou intensa, não me escondo... Abraço mesmo, beijo mesmo e
segue o baile. O rolê é esse. Mas, de vez em quando, eu sinto uma dor no peito
e as lágrimas escorrendo, mas estou sorrindo. É. É sim! Sorrindo. Sor-ri-ndo! É
que tive tantos momentos bons, tantas pessoas boas que é emocionante... Dá uma
saudade, né?! Você não sente?
Não
entendo essa de não poder chorar, de achar que existe coitadinho... Não
contatinho, coitadinho... De ficar colada ao que faz mal, de ficar ressaltando
as coisas ruins, dando espaços para pessoas perdidas... NÃO! Sai fora! Me
deixa! Que isso! Até parece. Dessas eu nem lembro quanto mais sentir saudades. Ah,
mas quantas saudades eu sinto de ficar à toa, das minhas amigas... Agora eu...
Dói né?! Onde será que está todo mundo agora?
Sinto-me
velha... kkkk... Tudo isso por causa do Balão Mágico e do Trem da Alegria. É isso!
Caraca! Vou criar um evento agora com músicas infantis de 20 anos ou mais
atrás. Olha quem apareceu... A Ju, a Dani, a Ta... Ah, meninas! Irmãs! Mais um grupo
de whats, por favorzinho... vou explodir de saudades, de alegria e desta vez
não vamos nos afastar. Eu estou um pouquinho e cada uma e vou matar as saudades
de mim mesma também. Nunca mais vou dizer sozinha: não seja volúvel, seja
solúvel... Vamos voltar a dar sabor a esta liquidez!
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