Por Rafael Belo
Pegar ônibus é invasivo. Para deixar claro é agressivo. Ainda bem que nem todas às vezes. As pessoas olham e olham de novo e repetem o olhar. Pensam algo que com certeza dificilmente é o quê você pensou que elas pensaram. Percebe? Um belo sorriso para ti pode ser de você, um “olá” pode ser um “sai daqui”... Também pode não ser nada disso, pena que tudo é possível, mas as pessoas são previsíveis? Se pegarem ônibus no mesmo horário frequentemente, se portarem da mesma maneira e descerem no mesmo lugar... Talvez! A mim incomoda mundo as rádios no último volume. Sem preconceito, mas, da repetidas vezes que infelizmente vem acontecendo nos ônibus onde estou são mulheres. É divertido por um certo tempo... Por um certo tempo. Mas é uma metralhadora gaga de volume estridente causando tiques de tartaruga. Aqueles que quando parece acontecer algo ruim tentamos colocar a cabeça dentro do peito.
Gargalhadas escandalosas engolidas pelo coletivo de olhos repreensivos à parte, os assuntos que são indigestos. Certo os tempos são outros, mas, ouvir de bebedeiras, de loucuras, transar e beijar geral é triste. Hoje de manhã ainda ouvia dizer que as garotas do BBB têm que beijar todo mundo porque não sabem quando vão sair... Infelizmente o comentário condizia com as histórias pessoais da mesma. Dizendo ter ficado louca estes dias de tanto beber e de outro dia estar tão alcoolizada a ponto de ser arrastada para casa sem saber como e ter ido direto para o trabalho. Uau! Ouvi muitos malas masculinos dizerem tais, mas não sabia que a igualdade feminina também beirava a promiscuidade de nós, “homens”. A contradição vinha acompanhada também. Ouvi de palavras de um “ficante” (de uma única vez) o coração da tal derreter pelas palavras que disse. Está tudo igual, que pena!
Dia anterior à conversa produtiva do ônibus era amantes. Voltava eu para uma noite de treino depois do trabalho e as caras tortas de senhoras e palavras de “meu Deus” dominavam toda a área inaudível do ônibus, porque a imagem e semelhança desta manhã parecia um encontro de minas falando do dia-a-dia. Diziam de maridos que traiam as esposas com elas e dos coroas que as sustentavam babando por elas. Uma tinha (segundo dizia) três: um para pagar água, outro para pagar luz e o terceiro para pagar o telefone. Nossa, grande conquistas destas mulheres. Não estou julgando (sempre dizem isso quando julgam) mas falar tais cosias de boca cheia e para todos invejarem... Então você presta atenção no trânsito pela janela para dispersar e vê (des)motoristas dirigindo sem as mãos, porque afinal precisam comer, falando no celular, não dá para esperar, agarrando a namorada, sem parar é inevitável, e várias repetições da desatenção e egoísmo em trânsito. Adoro ônibus!
Pegar ônibus é invasivo. Para deixar claro é agressivo. Ainda bem que nem todas às vezes. As pessoas olham e olham de novo e repetem o olhar. Pensam algo que com certeza dificilmente é o quê você pensou que elas pensaram. Percebe? Um belo sorriso para ti pode ser de você, um “olá” pode ser um “sai daqui”... Também pode não ser nada disso, pena que tudo é possível, mas as pessoas são previsíveis? Se pegarem ônibus no mesmo horário frequentemente, se portarem da mesma maneira e descerem no mesmo lugar... Talvez! A mim incomoda mundo as rádios no último volume. Sem preconceito, mas, da repetidas vezes que infelizmente vem acontecendo nos ônibus onde estou são mulheres. É divertido por um certo tempo... Por um certo tempo. Mas é uma metralhadora gaga de volume estridente causando tiques de tartaruga. Aqueles que quando parece acontecer algo ruim tentamos colocar a cabeça dentro do peito.
Gargalhadas escandalosas engolidas pelo coletivo de olhos repreensivos à parte, os assuntos que são indigestos. Certo os tempos são outros, mas, ouvir de bebedeiras, de loucuras, transar e beijar geral é triste. Hoje de manhã ainda ouvia dizer que as garotas do BBB têm que beijar todo mundo porque não sabem quando vão sair... Infelizmente o comentário condizia com as histórias pessoais da mesma. Dizendo ter ficado louca estes dias de tanto beber e de outro dia estar tão alcoolizada a ponto de ser arrastada para casa sem saber como e ter ido direto para o trabalho. Uau! Ouvi muitos malas masculinos dizerem tais, mas não sabia que a igualdade feminina também beirava a promiscuidade de nós, “homens”. A contradição vinha acompanhada também. Ouvi de palavras de um “ficante” (de uma única vez) o coração da tal derreter pelas palavras que disse. Está tudo igual, que pena!
Dia anterior à conversa produtiva do ônibus era amantes. Voltava eu para uma noite de treino depois do trabalho e as caras tortas de senhoras e palavras de “meu Deus” dominavam toda a área inaudível do ônibus, porque a imagem e semelhança desta manhã parecia um encontro de minas falando do dia-a-dia. Diziam de maridos que traiam as esposas com elas e dos coroas que as sustentavam babando por elas. Uma tinha (segundo dizia) três: um para pagar água, outro para pagar luz e o terceiro para pagar o telefone. Nossa, grande conquistas destas mulheres. Não estou julgando (sempre dizem isso quando julgam) mas falar tais cosias de boca cheia e para todos invejarem... Então você presta atenção no trânsito pela janela para dispersar e vê (des)motoristas dirigindo sem as mãos, porque afinal precisam comer, falando no celular, não dá para esperar, agarrando a namorada, sem parar é inevitável, e várias repetições da desatenção e egoísmo em trânsito. Adoro ônibus!
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